Os Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são fundos que devem investir, no mínimo, 95% do seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados a SELIC. Lembrando que SELIC é a taxa que o governo paga a quem empresta dinheiro a ele.
Como funciona?
Existem basicamente dois tipos de Fundos DI:
Os fundos DI estão entre os mais populares do mercado, especialmente entre investidores que buscam uma opção para formar uma reserva de emergência.
DI (Simples:) Essas carteiras devem manter 95% do patrimônio aplicado em títulos públicos federais ou papéis de instituições financeiras com risco de crédito equivalente ao do governo.
DI (Renda fixa duração baixa grau de investimento): Essas carteiras devem investir pelo menos 80% da carteira em títulos públicos federais ou ativos com baixo risco de crédito.
A principal característica dos fundos DI é acompanhar a taxa do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) que representam empréstimos de curtíssimo prazo realizados pelos bancos a outros bancos.
Para cumprir essa promessa, os gestores de fundos DI investem principalmente em títulos de renda fixa pós-fixados, indexados à Selic ou ao CDI.
Liquidez
Um dos atrativos dos fundos DI é o fato de que, em geral, eles oferecem liquidez diária – e, muitas vezes, imediata. Significa que é possível solicitar resgates a qualquer momento, sem sofrer uma perda de valor em função da retirada.
Custos:
O custo envolvido no investimento em fundos DI é a taxa de administração, que remunera as instituições envolvidas na gestão e na administração da carteira. Esse é um ponto importante para considerar na hora de escolher o investimento, já que as taxas têm um impacto direto sobre o retorno da aplicação. Quanto maior elas forem, menor será a rentabilidade líquida obtida com o investimento.
A taxa de administração incide sobre todo o dinheiro mantido pelo investidor no fundo DI. Ela é divulgada na forma de um percentual anual. A cobrança da taxa de administração, no entanto, é feita diariamente, de maneira proporcional.
Tributação:
Os fundos DI são divididos em dois grupos:
- Curto Prazo: Papéis com vencimento abaixo de 365 dias.
Até 180 dias de aplicação 22,5%
Acima de 180 dias de aplicação 20%
- Longo Prazo: Papeis com vencimento médio acima de 365 dias.
Até 180 dias de aplicação 22,5%
De 180 a 360 dias de aplicação 20%
De 361 a 720 dias de aplicação 17,5%
Acima de 720 dias de aplicação 15%
Come Cotas:
“Come cotas” é o imposto de renda semestral recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro, utilizando-se a menor alíquota em vigor:
Fundo Curto Prazo: 20%
Fundo Longo Prazo: 15%
Esse imposto é cobrado pelo fato de os fundos não terem prazo de vencimento. Logo para que o investidor não fique sem pagar imposto caso não movimente o fundo o governo utiliza do "Come Cotas" para antecipar o IR.
Vantagens e Desvantagens:
- Baixo risco
- Resgate Imediato
- Aportes baixos para abertura do fundo.
Uma desvantagem desse produto é que a rentabilidade apresentada geralmente é baixa pelo fato de não tomar risco.
Fonte: Infomoney
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