Adriano Milagres - Educação Financeira

Um Fundo Multimercado aloca o capital dos seus cotistas em diferentes opções pendendo ser em Juros, Inflação, Renda variável ou Câmbio buscando a melhor rentabilidade. Esses tipos de Fundos podem ter estratégias diferentes, de acordo com os objetivos a alocações dos recursos. Como funciona um fundo multimercado? Os fundos multimercado têm maior liberdade de gestão e em geral buscam rendimento mais elevado. Por isso, podem ser mais arriscados que outras classes de fundos. Normalmente, os investidores consideram os fundos de renda fixa como opções conservadoras de investimentos e os de ações, como opções arrojadas. Os multimercados costumam ser vistos como alternativas no meio do caminho Tipo de fundos multimercado: Balanceados: Adotam uma estratégia de alocação pré-determinada, especificando o mix de investimentos nas diversas classes de ativos.  Não admitem alavancagem. Dinâmicos: Adotam uma estratégia de alocação mais ativa podendo reagir às condições de mercado e ao horizonte de...

Os Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são fundos que devem investir, no mínimo, 95% do seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados a SELIC. Lembrando que SELIC é a taxa que o governo paga a quem empresta dinheiro a ele. Como funciona? Existem basicamente dois tipos de Fundos DI: Os fundos DI estão entre os mais populares do mercado, especialmente entre investidores que buscam uma opção para formar uma reserva de emergência. DI (Simples:) Essas carteiras devem manter 95% do patrimônio aplicado em títulos públicos federais ou papéis de instituições financeiras com risco de crédito equivalente ao do governo. DI (Renda fixa duração baixa grau de investimento): Essas carteiras devem investir pelo menos 80% da carteira em títulos públicos federais ou ativos com baixo risco de crédito. A principal característica dos fundos DI é  acompanhar a taxa do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) que representam empréstimos de curtíssimo prazo realizados pelos bancos a out...

Quem compra CDBs empresta dinheiro para o banco financiar sua atividade de crédito. O banco em contrapartida paga ao investidor uma taxa de juros até o vencimento do produto. Como Funciona? Se você já investiu no Tesouro Direto, sabe que quem compra títulos públicos na prática “empresta” dinheiro para o governo fazer a máquina pública girar. Da mesma forma, quem investe em debêntures empresta recursos para uma empresa realizar grandes projetos. A lógica é exatamente a mesma nos certificados de depósito bancário: quem compra CDBs empresta dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito. Os bancos captam dinheiro com os CDBs oferecendo em troca uma remuneração – os juros – aos investidores, por um determinado período. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas. Só ficam de fora os valores que os bancos são obrigados a recolher como depósito compulsório junto ao Banco Central – cerca de um terço do que captam. Esse volume de rec...

Apesar de ser a aplicação mais tradicional do Brasil, a poupança oferece a pior rentabilidade do mercado. A poupança é uma aplicação de renda fixa simples e acessível para todo mundo. Como funciona a Poupança? Para ter acesso, basta escolher um banco de sua preferência, apresentar alguns documentos necessários para a abertura da conta e aguardar a aprovação. Vale destacar que a rentabilidade da poupança é a mesma em qualquer instituição. Portanto, a escolha do banco não vai influenciar no retorno do investimento. Taxas e custos Um ponto a favor da poupança é o fato de ser isenta de custos. Na verdade, a cobrança de tarifas de abertura ou de manutenção, taxas de administração ou de performance, é proibida. Além disso, também não há incidência de tributos. Os rendimentos da caderneta não pagam Imposto de Renda. O fato de ser um investimento isento não elimina a necessidade de, por exemplo, incluir a poupança na declaração anual de Imposto de Renda. Quem está obrigado a fazer o ajuste pre...

Brazilian Depositary Receipts são certificados de ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados aqui no Brasil, no pregão da B3. Como funciona os investimentos em BDRs: Quem adquire um BDR, portanto, não compra diretamente as ações da empresa no exterior. Em vez disso, investe em títulos representativos desses papéis que passaram a ser negociados na B3 (Bolsa de Valores). Na prática, para que um BDR seja negociado na B3, primeiro é preciso que a instituição depositária compre as ações da empresa no exterior. Esses papéis devem ser mantidos depositados em uma conta em uma instituição custodiante. Em junho de 2020, havia cerca de 550 BDRs disponíveis para negociação na B3. Algumas empresas emissoras são Apple (AAPL34), Amazon (AMZO34), Netflix (NFLX34), entre outras. Existem dois grupos principais de BDRs: Patrocinados: Os BDRs patrocinados são aqueles em que a empresa emissora das ações participa do programa, contratando ela mesma uma única instituição depositária...

ALCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são tipos de investimento em renda fixa emitidos por Bancos.  Como funciona os investimentos no em LCA ou LCI: Na prática, os recursos captados para esse tipo de aplicação são direcionados para financiar empreendimentos e atividades do setor imobiliário ou agrícola.  Quando você aplica nesse produto, você empresa o seu dinheiro para o banco que por sua vez se compromete em lhe devolver o recurso corrigido por algum indicador que pode ser Pós Fixado, Pré Fixado ou Hibrido em um determinado período de tempo. Qual é o Risco de Investir em LCI ou LCA? Os riscos de investir em LCI ou LCA é baixo, apesar de existir o risco de crédito do banco emissor não conseguir horar suas dívidas. Importante ressaltar que esse produto conta com a proteção do FGC: Fundo Garantidor de Crédito que garante o pagamento de até R$ 250.000,00 ao investidor caso o Banco não consiga pagar. Como Investir em LCI ou LCA? Você pode f...

     Sabe aquele dinheiro guardado que pode salvar as contas no final do mês depois de um aperto? Pois é, este valor é o que se conhece como reserva de emergência ou reserva financeira.      Para ter um futuro mais tranquilo, ter guardado um valor em dinheiro é fundamental. Afinal, nunca se sabe quando imprevistos podem acontecer, e se antecipar a eles é a chave para evitar problemas com dívidas.      O maior mito, entretanto, é que está tarde para começar. Pelo contrário. Sempre é tempo de começar a guardar e formar uma reserva financeira. O quanto antes você começar, melhor.      Isso porque a reserva de emergência é um dinheiro que precisa ser aplicado em investimentos com um prazo mais curto, já que precisam garantir o resgate imediato em caso de necessidade.      Por esse motivo, deixar o dinheiro investido ao invés de ficar parado no banco é fundamental para ver ele rendendo mais e melhor.    ...

  Debêntures são títulos de crédito privado emitidos por empresas para captar recursos.  Como funciona os investimentos em debêntures: Quem compra uma Debêntures basicamente empresta seu dinheiro para alguma empresas realizar seus projetos. Os investidores adquirem um direito de crédito sobre a companhia e recebem remuneração do emissor a uma determinada taxa e prazo estabelecido. Qual é o Risco de Investir em Debêntures? Risco de Crédito; Basicamente, é a possibilidade da empresa que emitiu a debênture não honrar com os pagamentos ou até mesmo entrar com pedido de falência. Risco de Liquidez: Pois o Investidor pode precisar do valor antes do vencimento do título e não encontrar um comprador para esse investimento Risco de Mercado: Nesse caso, o investidor pode precisar do valor antes do vencimento e até encontrar alguém para recomprar seu titulo, mas ele pode receber uma oferta menor do que ele realmente vale. Importante lembrar que as debentures não possuem a garantia do ...

É um programa criado pelo Tesouro Nacional que permite que o investidor compre Títulos Públicos diretamente pela plataforma desenvolvida pelo Governo Federal Como funciona os investimentos no Tesouro Direto: Na prática, você está emprestando dinheiro para o governo federal em troca de uma rentabilidade com prazo e taxa definida. Esse tipo de investimentos é ideal para quem quer começar a investir. Sendo que o limite mínimo de compra é de aproximadamente R$ 30,00 e o máximo de R$ 1.000.000,00 por mês. Qual é o Risco de Investir no Tesouro Direto? Risco de Mercado: Nesse caso, você só será vítima dele se vender o seu título antes da data de vencimento. Risco de Crédito: O Investidor depende do Governo Federal honrar seus compromissos financeiros para receber o recurso investido Como Investir no Tesouro Direto? Caso você já seja cliente de alguma instituição financeira, basta solicitar diretamente a ela que habilite seu cadastro no Tesouro Direto. Caso ainda não seja, você deve se cadastr...

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define três tipos principais de imagem do investidor: conservadora, moderada, arrojada ou agressiva. Esses são os três perfis principais utilizados pelas instituições financeiras. CONSERVADOR Como o nome sugere, os investidores conservadores estão mais inclinados a evitar riscos - ou seja, eles estão mais dispostos a investir em produtos sem risco ou de baixo risco. De maneira geral, podemos dizer que um investidor conservador busca obter retornos reais com o mínimo de risco possível, mesmo que deva abrir mão de um determinado retorno para isso. Nesse sentido, os investimentos em renda fixa são os que mais se assemelham a uma imagem conservadora - afinal, os riscos apresentados são baixos e há uma renda mensal “garantida”. O Banco de Desenvolvimento da China, títulos do governo e fundos de renda fixa são alguns dos produtos de investimento preferidos nesta categoria. MODERADO Podemos dizer que o risco ...

Reserva de emergência contra imprevistos:  saiba como criar e proteger. Alguns chamam de  reserva de emergência , outros de reserva de segurança e outros, ainda, de reserva contra imprevistos. Não importa a maneira como você se refira àquela quantia guardada para situações inesperadas, nem onde você ela esteja: em investimentos, na poupança ou no colchão. O importante mesmo é poder contar com essa segurança. “Gosto dessa última denominação [reserva contra imprevistos], apesar de achar as anteriores igualmente corretas”, explica o especialista em finanças pessoais da  MAG Investimentos  e colunista do portal do Instituto de Longevidade, Hirbis Girolli. “Mas é que essa reserva serve justamente para bancar aqueles  imprevistos  que não podemos cobrir através de um seguro, que seria a opção mais barata e racional”. Vamos imaginar algumas situações hipotéticas: inesperadamente, você perde a sua única fonte de renda, e o seu seguro-desemprego, caso você o tenha, ...